Ciência aberta, Covid-19 e as memórias do amanhã
mapeamento das plataformas científicas digitais em Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.21728/asklepion.2022v2n1.p37-50Palavras-chave:
Ciência Aberta, Covid-19, Memória, Pernambuco, Redes SociaisResumo
A pesquisa teve como objetivo geral mapear as redes e mídias sociais digitais utilizadas como plataformas científicas, entre janeiro e abril de 2020, para o combate ao covid-19 em Pernambuco. Como aporte metodológico a pesquisa foi exploratória quanto aos objetivos e documental quanto aos procedimentos. Por meio da Internet quatro instituições pernambucanas e um consórcio resultaram como amostra. Uma primeira análise da amostra mostrou que essas organizações utilizaram o Facebook, o Instagram e o Twitter. Isso serviu como próprio recorte metodológico para uma segunda análise. Esta, por sua vez, verificou como cada organização utilizou o ambiente digital para registro e difusão de dados abertos sobre a Covid-19 em Pernambuco. A pesquisa conluiu, num primeiro momento que, apesar de não possuírem registro de dados desde o início da pandemia, uma das organizações antecipou-se às demais com o objetivo de estabelecer estratégias e fluxos procedimentais. Num segundo momento ficou claro que essas organizações não utilizaram a potencialidade das redes e mídias sociais na produção, circulação e difusão de dados abertos, com exceção de uma, desde abril/2020, quando a pandemia já havia se instaurado. Por fim, a pesquisa evidenciou que as plataformas digitais possibilitam, ao mesmo tempo, uma articulação entre transparência de dados abertos, práticas científicas e evidências documentais como memória da pandemia no Estado.
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