Protocolo para dimensionamento de enfermagem na qualidade da assistência ao paciente crítico
DOI:
https://doi.org/10.21728/asklepion.2022v2nesp.p18-32Palavras-chave:
Dimensionamento, Indicadores, Terapia Intensiva, Protocolo, Enfermagem.Resumo
Propósito: Este estudo teve por objetivo a criação de uma tecnologia assistencial na forma de protocolo com intuito de elaborar um Protocolo de Dimensionamento da equipe de Enfermagem aplicado pelo enfermeiro assistencial da UTI para confecção de escala diária de cuidado de forma sistematizada objetivando assistir de forma segura, garantindo qualidade aos 10 pacientes internados. Metodologia: Para construção do estudo, inicialmente, para fins de embasamento teórico realizou-se uma revisão integrativa da literatura que objetivou o levantamento de materiais e instrumentos sobre o uso de indicadores e suas aplicações para o adequado dimensionamento da equipe de enfermagem nas diversas unidades hospitalares, posteriormente um estudo de caso no cenário da pesquisa para identificação das possíveis variáveis que poderiam interferir na qualidade da assistência prestada e a partir dos mesmos a construção de indicadores que auxiliam neste monitoramento; Por fim elaborou-se o Protocolo para dimensionamento da equipe de enfermagem com o intuito de subsidiar de forma padronizada a confecção da escala diária de cuidados de enfermagem aos pacientes da UTI. Resultados: Através da revisão integrativa de literatura observou-se o aumento de produções científicas a cerca de Segurança e Qualidade de assistência prestada por volta dos anos 2010 fato que pode estar relacionado com a criação do Programa Nacional de Segurança do Paciente em 2013. Foi evidenciado o uso crescente de indicadores para medir a qualidade, assim como a monitorização e registro do padrão de desempenho e funcionamento das UTI; por meio do estudo de caso foram gerados: 01 indicador econômico-financeiro, 01 indicador gerencial e 02 indicadores de qualidade. Por fim, através do uso do protocolo espera-se a sistematização do dimensionamento e distribuição diária do pessoal de enfermagem em busca de melhores práticas assistenciais e de gestão por meio de metodologias embasadas. Conclusões: O uso de escalas para classificação de pacientes, indicadores e de protocolos assistenciais podem contribuir fortemente para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem, evitando desgastes e danos ao trabalhador e redução de falhas na assistência decorrentes de dimensionamento de enfermagem quantiqualitativo inadequado. Através do uso do Protocolo de Dimensionamento de Enfermagem na UTI espera-se a sistematização do dimensionamento e da distribuição diária de pessoa de enfermagem para os cuidados de enfermagem em busca de melhores práticas assistenciais e de gestão.
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