Cidades inteligentes, desigualdades territoriais e saúde pública

reflexões necessárias

Autores

  • Bianca Borges da Silva Leandro Fiocruz

DOI:

https://doi.org/10.21728/asklepion.2021v1n2.p1-16

Palavras-chave:

Cidades inteligentes, Desigualdades territoriais, Informação em saúde, Saúde Pública

Resumo

Como construir processos de cidades inteligentes que superem as desigualdades socioespaciais, em especial as desigualdades que se refletem na saúde? Esta é uma das questões que inicia este artigo no formato de ensaio crítico-reflexivo que não tem a pretensão de trazer respostas absolutas e prontas para os assuntos que se entrecruzam no questionamento elencado. Apoia-se metodologicamente na revisão narrativa da literatura com base no referencial teórico da determinação social do processo saúde-doença e na compreensão da informação em saúde como um direito. Este texto traz alguns tópicos sobre a temática das cidades inteligentes no contexto brasileiro, acrescido da discussão da saúde como direito social, democraticamente conquistado no Brasil e as interfaces necessárias com temáticas relevantes para o campo da informação em saúde. São feitas reflexões e apontamentos necessários para que a incorporação da tecnologia digital nas cidades se dê no sentido de diminuir as desigualdades territoriais e não insivibilizá-las ou agudizá-las. Para a análise reflexiva foram trazidas situações exemplos que pudessem elucidar a discussão. É necessário avançar em processos e metodologias que identifiquem as desigualdades territoriais, em especial, as que incidem na saúde, pensar em formas de uso, incorporação e adaptação das tecnologias de informação e comunicação de acordo com as heterogeneidades e necessidades locais. Fortalecendo a informação em saúde como um direito humano e a construção de saúde digital e cidades digitais inclusivas e não como barreiras de acesso.

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Biografia do Autor

Bianca Borges da Silva Leandro, Fiocruz

Sanitarista. Bacharela em Saúde Coletiva. Mestra em Saúde Pública. Tecnologista em Saúde Pública na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz.

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Publicado

25-10-2021

Como Citar

LEANDRO, B. B. da S. Cidades inteligentes, desigualdades territoriais e saúde pública: reflexões necessárias. Asklepion: Informação em Saúde, Rio de Janeiro, RJ, v. 1, n. 2, p. 1–16, 2021. DOI: 10.21728/asklepion.2021v1n2.p1-16. Disponível em: https://revistaasklepion.emnuvens.com.br/asklepion/article/view/25. Acesso em: 23 nov. 2024.